tag:blogger.com,1999:blog-39570663222718772602024-02-20T02:38:09.235+00:00turning around with psycho-oncologyturning around with psycho-oncologyhttp://www.blogger.com/profile/10871476062562013188noreply@blogger.comBlogger12125tag:blogger.com,1999:blog-3957066322271877260.post-6385102297486489152014-05-08T23:16:00.001+01:002014-05-08T23:20:10.334+01:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9V4meP1rQwXL3Xi_prVJotK5ZkoFMIK91SdATlnb1l2fpu_MF_JtqXLuxEd-F83QRqY7Zm5EfSNbTjP67qe3mNDN9te8MiLatU3Hj9wTpn6tdwGO2hV699tdVTieU0bZB4UblFCwbLyI/s1600/12.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9V4meP1rQwXL3Xi_prVJotK5ZkoFMIK91SdATlnb1l2fpu_MF_JtqXLuxEd-F83QRqY7Zm5EfSNbTjP67qe3mNDN9te8MiLatU3Hj9wTpn6tdwGO2hV699tdVTieU0bZB4UblFCwbLyI/s1600/12.png" height="161" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><span style="color: white;">Dia Mundial do Cancro do Ovário </span> </o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">Os ovários
são glândulas reprodutivas do sexo feminino que produzem os óvulos (gâmeta
feminino) e sendo também responsáveis pela produção de estrogénio e
progesterona. Cada mulher tem dois ovários, um em cada lado do útero. Deste
modo, o cancro do ovário pode ser uni ou bilateral, sendo este maioritariamente
de origem epitelial, isto é, localizado na superfície ovariana (American Cancer
Society, 2011; Mantese, 2008). Esta patologia é responsável por 4% dos cancros
que ocorrem na mulher, sendo a neoplasia dos tumores ginecológicos que com mais
frequência conduz à morte na mulher. Este aspeto deve-se essencialmente à
deteção tardia deste tumor (American Cancer Society, 2011; Bower, &
Waxman, 2006; Mantese, 2008).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">Em termos
dos principais fatores de risco surgem os aspetos genéticos como bastante
relevantes, o facto de não ter tido filhos, a idade (mais frequente em idades
mais avançadas), obesidade, entre outros (American Cancer Society, 2011; Bower,
& Waxman, 2006; Mantese, 2008). A sintomatologia comummente relaciona-se
com sensação de peso no baixo-ventre, distensão e dor abdominal, problemas
gastrointestinais, aumento da frequência urinária, sangramento pós-menopáusico
e perda de peso num pequeno espaço de tempo (Bower, & Waxman, 2006;
Mantese, 2008).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">A cirurgia,
a quimioterapia adjuvante e a terapia hormonal são os tratamentos mais
frequentemente utilizados para o tratamento do cancro do ovário (American
Cancer Society, 2011; Bower, & Waxman, 2006; Mantese, 2008). Quanto ao
prognóstico, pacientes com cancro do ovário em estádios menores (IA, IB) apresentam
95% de sobrevivência, já em estádios intermediários (IC) é um pouco mais
variável indicando a probabilidade de 63% de sobrevivência até cinco anos. Já
as pacientes que evidenciam um desenvolvimento tumoral mais avançado têm
menores taxas de sobrevivência sendo de 30% para cinco anos. Percebe-se também
que quanto mais cedo for efetuado o diagnóstico, mais elevadas são as taxas de
sobrevivência (Bower, & Waxman,2006).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">Referências
bibliográficas:</span></u><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">American
Cancer Society (2011). <i>Learn about cancer</i>. Consultado em
Outubro 8, 2012 do sítio da Web: http://www.cancer.org/cancer/index<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">Bower, M.,
& Waxman, J. (2006). <i>Compêndio de oncologia</i>. Lisboa: Instituto
Piaget.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">Mantese, J.
C. (2008). Câncer ginecológico: ovário, útero e vagina. <i>In</i> V.
A. Carvalho, <i>et</i>. <i>al</i>. (Eds.), Temas em Psico-Oncologia
(pp. 59-66). São Paulo: Summus.<o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
turning around with psycho-oncologyhttp://www.blogger.com/profile/10871476062562013188noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3957066322271877260.post-21803668145163167632014-04-07T21:29:00.001+01:002014-04-07T22:00:15.103+01:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilohp-P4rgxb6NfmkyG41j3t_lW60LK3HNxmmnLxeQYKR9v4dhVvl0cqw0XB18ORJ7Wyq86ieLiSZivELgKzCRt8_TwFyt7K8SSwUoZaSPUvGulkzwoiLuC_zuEXQfWcC2EiWY1kbLJyY/s1600/11.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilohp-P4rgxb6NfmkyG41j3t_lW60LK3HNxmmnLxeQYKR9v4dhVvl0cqw0XB18ORJ7Wyq86ieLiSZivELgKzCRt8_TwFyt7K8SSwUoZaSPUvGulkzwoiLuC_zuEXQfWcC2EiWY1kbLJyY/s1600/11.png" height="138" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 200%;"><span style="color: white;">Dia Mundial da Saúde </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">Segundo
a Organização Mundial de Saúde (OMS, 1948 citado por Ribeiro, 2005) <b>Saúde</b> define-se como sendo um estado de
bem-estar físico, mental e social, não se cingindo, por isso, à ausência de
doença, ou de incapacidade. Nesta definição está assim implícito e/ou explícito
que a saúde se relaciona: (1) com o estado habitual dos indivíduos, estando
inerente a capacidade das pessoas executar tarefas com sucesso (ex. comer,
fazer exercício, relaxar, relacionar-se com os outros); (2) não é unicamente um
estado de ausência de doença; (3) exprime-se através do bem-estar e da
funcionalidade; (4) contempla a dimensão mental, social e física, de forma
holística e sistémica; (5) está inscrita num contínuo temporal dinâmico,
flutuando assim como resposta adaptativa às exigências percebidas pelo
indivíduo; (6) uma autoavaliação de bem-estar, isto é, a perceção que o
indivíduo faz sobre como se sente; (7) e ainda que a sua debilidade ocorre
quando o indivíduo não sente energia suficiente para fazer face às exigências
da vida do dia-a-dia e manter um sentimento de equilíbrio e de harmonia
(Ribeiro, 2005).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">A
Psico-Oncologia enquanto ramo da Psicologia em termos latos tem como fundamento
a promoção de saúde, tendo por base a definição de Saúde apontada pela OMS.
Esta promoção da saúde decorre assim através da prevenção primária pela procura
de alteração da suscetibilidade por redução da exposição a fatores de risco
diminuindo a probabilidade dos indivíduos desenvolverem o problema (ex. ações
de educação e promoção da saúde e projetos de prevenção do cancro); na
secundária pela tentativa de deteção, diagnóstico e tratamento da doença numa
fase tão mais precoce quanto possível (ex. promoção da adesão aos rastreios
oncológicos); e na prevenção terciária porque apesar de, por comparação com os
níveis anteriores, “aqui” a doença já estar “instalada”, a intervenção é
crucial para o restabelecimento do funcionamento e a melhoria da qualidade de
vida (ex. realização de consulta de apoio psicológico) (Mausner & Kramer,
1984 citado por Ribeiro, 2005). Desta forma, também a Psico-Oncologia se
reveste como uma ciência que tem um contributo importante para o campo da
Saúde. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">Porém,
o maior cientista sobre a sua Saúde é sem sombra de dúvida cada um de vocês,
por isso vigie o seu corpo e vá fazendo check-ups regulares, tal como procure um estilo de vida saudável! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 200%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: justify;">
<u><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">Referências
Bibliográficas</span></u><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">: <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 115%; mso-fareast-language: PT;">Ribeiro, J. (2005). <i>Introdução
à Psicologia da Saúde. </i>Coimbra: Quarteto.</span><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
turning around with psycho-oncologyhttp://www.blogger.com/profile/10871476062562013188noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3957066322271877260.post-83602572928822683892014-02-15T16:49:00.001+00:002014-02-15T16:49:32.751+00:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCfKUBdStBbL-rCVI8A0KkBfnlhvTpLUYiSrzBJufoMg2rMzi2iPuljvM3cbWw9r1PFznRzdqx5g6yWDMbQtwZHYjpmNvep8sNLDSgfMkNbQpVd1dtAeYCV1MJ7urdGof1fXyVCBKqb0g/s1600/10.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCfKUBdStBbL-rCVI8A0KkBfnlhvTpLUYiSrzBJufoMg2rMzi2iPuljvM3cbWw9r1PFznRzdqx5g6yWDMbQtwZHYjpmNvep8sNLDSgfMkNbQpVd1dtAeYCV1MJ7urdGof1fXyVCBKqb0g/s1600/10.png" height="140" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;"><span style="color: white;">Dia Internacional da Criança com Cancro </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">Apesar dos
vários avanços na área da oncologia em termos da melhoria dos tratamentos, da
taxa de sobrevivência dos doentes e dos cuidados prestados aos mesmos, a
verdade é que ainda hoje o diagnóstico de cancro é com regularidade associado à
inevitabilidade da morte e a sentimentos mais negativos (Malta, Schall, &
Modena, 2008). O cancro pediátrico como sendo uma realidade comum e que cada
vez mais famílias ultrapassam (Fletcher, 2010; Godinho, 2010; Terracini, 2011)
não é exceção. Este acontecimento de vida requer uma readaptação e ajustamento
a uma nova realidade conduzindo a um conjunto alargado de transformações psicossociais
significativas (ex. alteração das suas rotinas, comportamentos alimentares e de
higiene) o que conduz com frequência a um desgaste físico e emocional (Kohlsdorf,
& Junior, 2012). Ainda assim, o recurso ao acompanhamento psicológico é
pouco procurado pelos implicados no processo (ex. criança, pais e familiares),
podendo este ter aqui um papel fundamental na mediação destes sentimentos, pelo
esclarecimento de algumas dúvidas, pela facilitação da expressão emocional e
atenuação da mesma, tal como pelo auxílio no desenvolvimento de estratégias que
possam permitir a resolução de problemas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;"><br /></span></u></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwk4gagKtMBIzwrqiEbP5mwK6E0nU19J-OV31ceMJXpGJc1O3f0E1GI5rTpHSlTeiosfbkvCMRqVVYiyY3XOapwdOQgCrTA5AARQ-8PN2l8ex4r4PtYsUjrq_JYZSqjpv1qZbSGG2GHvI/s1600/15.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwk4gagKtMBIzwrqiEbP5mwK6E0nU19J-OV31ceMJXpGJc1O3f0E1GI5rTpHSlTeiosfbkvCMRqVVYiyY3XOapwdOQgCrTA5AARQ-8PN2l8ex4r4PtYsUjrq_JYZSqjpv1qZbSGG2GHvI/s1600/15.jpg" height="117" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Figura 1</b> - Imagem divulgada pela Associação ACREDITAR para sensibilização da <br />população para a temática do Cancro Infantil</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<u><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;"><br /></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">Referências
bibliográficas: <o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 21.3pt; text-indent: -21.3pt;">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">Fletcher, P. C. (2010). </span><span lang="EN-US" style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: EN-US;">My
child has cancer: the costs of mothers' experiences of having a child with pediatric
cancer. <i>Issues in Comprehensive Pediatric Nursing, 33</i>, 164-184. Doi:
10.3109/01460862.2010.498698<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 21.3pt; text-indent: -21.3pt;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: EN-US;">Godinho,
F. A. F. (2010). </span><i><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">Efeitos
a médio/longo prazo da doença oncológica na infância e adolescência</span></i><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">. Dissertação de Mestrado em
Oncologia Pediátrica, Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Porto,
Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 21.3pt; text-indent: -21.3pt;">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">Kohlsdorf, M., & Junior, Á.
(2012). Impacto psicossocial do câncer pediátrico para pais: revisão da
literatura. <i>Paidéia, 22 </i>(51), 119-129.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 21.3pt; text-indent: -21.3pt;">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">Malta, J. D. S., Schall, V. T.,
&, Modena, C. M. (2008). Câncer pediátrico: o olhar da família/cuidadores. <i>Pediatria
Moderna, 44 </i>(3), 114-118.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 21.3pt; text-indent: -21.3pt;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: EN-US;">Terracini,
B. (2011). Epidemiology of childhood cancer. <i>Environmental Health, 10 </i>(1),
1-3. Doi: 10.1186/1476-069X-10-S1-S8<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
turning around with psycho-oncologyhttp://www.blogger.com/profile/10871476062562013188noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3957066322271877260.post-90059362449314741712014-02-04T23:03:00.000+00:002014-02-04T23:03:30.442+00:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNDwdBM4hvSAmulvr9OBVgONk4GPnK7LVLck9ncLfHFy0iWQ5hdkP2LzjWMYQXoO5-J-9XqoIs2QrXrmqsbMCZcxUyTUAExiK_p3bQmxtCezmoc-lOQTYCWxOs-so5c-A5BdIXZXeUwLY/s1600/9+t%C3%ADtulo.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNDwdBM4hvSAmulvr9OBVgONk4GPnK7LVLck9ncLfHFy0iWQ5hdkP2LzjWMYQXoO5-J-9XqoIs2QrXrmqsbMCZcxUyTUAExiK_p3bQmxtCezmoc-lOQTYCWxOs-so5c-A5BdIXZXeUwLY/s1600/9+t%C3%ADtulo.png" height="148" width="640" /></a></div>
<div>
<span style="color: white;">Dia Mundial Contra o Cancro </span><span style="background-color: white;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%; mso-fareast-language: PT;">Como se tem vindo a constatar ao
longo dos anos, nos países industrializados o cancro é uma das principais
causas de morte, tornando-se assim um foco de grande atenção e cuidado
(Pinheiro, Tyczynsky, Bray, Amado, Matos, & Parkin, 2003; Pimentel, 2006;
Ribeiro, 2005). Inclusive tem-se verificado um progressivo aumento da
incidência e mortalidade devido ao cancro (Davide, 2009; Pimentel, 2006).
Portugal faz parte do grupo de países que nos últimos anos sofreu grandes
alterações ao nível do estilo de vida, o que acabou por fazer emergir a adoção
de alguns hábitos mais favoráveis ao desenvolvimento de cancro (Pinheiro,
Tyczynsky, Bray, Amado, Matos, & Parkin, 2003; Pimentel, 2006). Segundo
Pimentel (2006), em 25 estados membros da União Europeia, no ano 2000 foram
confirmados 1.122.000 mortos por cancro, sendo esperado para 2015 um aumento de
283 mil novos diagnósticos e em 2020 aproximadamente 20 milhões de novos casos
diagnosticados. De modo bastante semelhante, em Portugal o cancro também tem
registado anualmente entre 40 a 45 mil novos diagnósticos, com uma pequena
prevalência no sexo masculino (Davide, 2009; Pimentel, 2006). Em termos dos
tipos de cancro mais comuns, o cancro coloretal surge como o principal, seguindo-se
o cancro da próstata, da mama, do pulmão e do estômago (Borja-Santos &
Piteira, 2014; Ribeiro, & Ramos, 2002 citado por Pimentel, 2006 - cf.
Figura 1). <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%; mso-fareast-language: PT;">Considerando a probabilidade de um
indivíduo desenvolver algum cancro ao longo da sua vida estima-se para
Portugal, à semelhança da União Europeia, um risco de 50% sendo que a
possibilidade de ser esta a causa de morte de 25% (Pimentel, 2006). Apesar de
se ter confirmado um ligeiro decréscimo em alguns tumores (cancro do estômago,
mieloma múltiplo, cancro da próstata, do pulmão e do cólon e recto), em
Portugal, as taxas de mortalidade ainda permanecem elevadas e com tendência
para aumentar, o que é preocupante (Davide, 2009). Em 2005, registaram-se
107.839 mortes na população portuguesa, sendo que 21,5% foram causadas por
cancro, apenas as doenças cardiovasculares com 34% de incidência superaram a
doença oncológica (Davide, 2009). Relativamente aos distritos onde se constata
uma maior taxa de mortalidade por cancro são Beja, Setúbal, Lisboa, Porto e Viana
do Castelo. Estima-se também que até 2020, a incidência de cancro possa
aumentar cerca de 20% (Davide, 2009).<o:p></o:p></span></div>
<div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhICtbjqdswAEMY9LWC3dwFjslocwq0bWhBPHBHVDsCo2QWP8y-4JFA-RKC1uahPiYAx7GPN5gtfeEL40eLqN7Ri7QCK-vHE4whxxbiUoxw1xHXc_mSlm1Z3X5AIvjRZaSbTzccBTAX3Hs/s1600/8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhICtbjqdswAEMY9LWC3dwFjslocwq0bWhBPHBHVDsCo2QWP8y-4JFA-RKC1uahPiYAx7GPN5gtfeEL40eLqN7Ri7QCK-vHE4whxxbiUoxw1xHXc_mSlm1Z3X5AIvjRZaSbTzccBTAX3Hs/s1600/8.jpg" height="358" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Figura 1</b> - Incidência e mortalidade por cancro em Portugal (Borja-Santos & Piteira, 2014)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 10pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 10pt; text-align: justify;">
<u><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%; mso-fareast-language: PT;">Referências Bibliográficas:<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%; mso-fareast-language: PT;">Borja-Santos, R., & Piteira, S.
(2014). <i>Cancro em Portugal</i>. Consultado em Fevereiro 4, 2014 do sítio da Web:
http://www.publico.pt/multimedia/infografia/cancro-em-portugal-114<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%; mso-fareast-language: PT;">Davide, J. (2009). <i>Estatísticas do
cancro</i>. Consultado em Outubro 10, 2012 do sítio da Web:
http://www.alert.pt/pt/medical-guide/estatisticas-do-cancro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%; mso-fareast-language: PT;">Pinheiro, P. S., Tycynski, J. E.,
Bray, F., Amado, J. Matos, E., & Parkin, D. M. (2003). </span><span lang="EN-US" style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-language: PT;">Cancer incidence and mortality in Portugal. <i>European
Journal of Cancer</i>, 39, 2507–2520. </span><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%; mso-fareast-language: PT;">DOI: 10.1016/S0959-8049(03)00570-7<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%; mso-fareast-language: PT;">Pimentel, F. L. (2006). <i>Qualidade de
vida e oncologia</i>. Coimbra: Almedina.</span><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
turning around with psycho-oncologyhttp://www.blogger.com/profile/10871476062562013188noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3957066322271877260.post-34708283299233211242014-01-22T18:59:00.001+00:002014-01-22T19:17:25.176+00:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsGTM5dH7xfZaZlB-ORdgDxLeUSVwFeWj45ZVze3IjIDfUScgIRnn6GCdaGk1cSQlzo_XmXP4X6Z-46tOmw5UH12pE_QTV_evFcPgzrAqDgNegafQCsGV1f50V_b3iX7ZYg20DCksWH5Y/s1600/8.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsGTM5dH7xfZaZlB-ORdgDxLeUSVwFeWj45ZVze3IjIDfUScgIRnn6GCdaGk1cSQlzo_XmXP4X6Z-46tOmw5UH12pE_QTV_evFcPgzrAqDgNegafQCsGV1f50V_b3iX7ZYg20DCksWH5Y/s1600/8.png" height="145" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;"><span style="color: white;">Cancro do pulmão e mesotelioma pleural </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">Os pulmões
são um par de órgãos em forma de cone responsáveis pelas trocas efetuadas ao
nível da respiração. Estes são revestidos por uma pequena membrana que se
designa de pleura. Existem três tipos principais de tumores, os tumores de
pequenas células, os tumores de não pequenas células e o mesotelioma pleural
consoante o local e as células envolvidas no seu desenvolvimento. Os cancros do
pulmão (todos os tipos de tumores malignos) são o segundo cancro mais comum
tanto em homens como mulheres (American Cancer Society, 2011). </span><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">Tumores do pulmão de pequenas células
<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">O cancro do
pulmão de pequenas células desenvolve-se nos brônquios centrais e cresce mais
rapidamente, tendo maiores probabilidades de se metastizar para outros órgãos
(American Cancer Society, 2011; Portal de Oncologia Português, 2012; The
Oncology Institute of Hope and Inovation, 2007). Com grande regularidade, numa
fase inicial da doença, este cancro é assintomático e, por esta razão, quando
detetado (na maioria das vezes) já se encontra numa fase bastante avançada.
Ainda assim os principais sintomas relacionam-se com uma tosse ou rouquidão
persistente, falta de ar, dor no peito, expetoração com expulsão de sangue,
nódulos ou inchaço da face e do pescoço, perda de apetite, perda de peso sem
motivo aparente, cansaço e fadiga anormal, infeções respiratórias repetidas,
entre outros. Os exames de diagnóstico mais frequentes relacionam-se com as
radiografias, biopsia pulmonar e a broncoscopia (American Cancer Society, 2011;
Bower, & Waxman, 2006; Gampbel, 2008; Portal de Oncologia Português, 2012;
The Oncology Institute of Hope and Inovation, 2007). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">O consumo de
tabaco é sem sombra de dúvida o principal fator envolvido no desenvolvimento
deste tipo de cancro (responsável por aproximadamente 85% dos casos),
seguindo-se outros fatores como a exposição a asbestos e metais pesados,
poluição do ar e poluição industrial (American Cancer Society, 2011; Bower,
& Waxman, 2006; Gampbel, 2008; Portal de Oncologia Português, 2012; The
Oncology Institute of Hope and Inovation, 2007). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">Como
referido anteriormente, este tipo de cancro tende a difundir-se rapidamente
tornando-se a cirurgia uma opção de tratamento pouco indicada. Sendo neste caso
mais frequente o recurso a quimioterapia, uma vez que, estas células parecem
ser mais sensíveis a esta intervenção (American Cancer Society, 2011; Bower,
& Waxman, 2006; Gampbel, 2008). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">Tumores do pulmão de não pequenas
células <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">O tumor do
pulmão de não pequenas células é o cancro do pulmão mais frequente sendo
responsável por 85 a 90% dos casos. Este é constituído por alguns subtipos
consoante as células onde se desenvolvem, assim temos: o carcinoma de células
escamosas ou carcinoma epidermoide (cerca de 25 a 30% de incidência), o
adenocarcinoma (cerca de 40% de incidência) e o carcinoma das grandes células
(10-15% de incidência). Tendo em conta os principais sintomas e fatores de
risco para o desenvolvimento deste tipo de cancro estes são semelhantes ao
cancro do pulmão das pequenas células (Bower, & Waxman, 2006). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">Tal como
constatamos no cancro do pulmão das pequenas células estes tipos de cancro
difundem-se rapidamente o que torna a cirurgia uma opção de tratamento pouco
indicada. Nestes casos é mais frequente o recurso à radioterapia. Já a
quimioterapia tem um impacto menor neste tipo de tumor, sendo por isso menos
recorrente (Bower, & Waxman, 2006). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">Mesotelioma Pleural <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">O
mesotelioma maligno é um cancro que se desenvolve nas células que revestem
alguns órgãos do nosso organismo, especialmente no peito ou no abdômen. O
revestimento constituído por este tipo de células designa-se de mesotélio. Este
ajuda a proteger os órgãos, produzindo um líquido lubrificante especial que
permite o movimento dos órgãos (ex. nos pulmões este fluido torna mais fácil o
movimento no interior do tórax para efetuarmos a respiração). Deste modo, o
cancro no mesotelioma pleural relaciona-se com o desenvolvimento de células
cancerígenas nas células que revestem os pulmões (American Cancer Society,
2011).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">Os pacientes
apresentam como sintomas frequentes efusões pleurais, dor na parte inferior das
costas ou no lado do peito, falta de ar, tosse, febre, transpiração, fadiga,
perda de peso, dificuldade em engolir, rouquidão, tal como inchaço do rosto e
dos braços. Sendo que a forma mais eficaz de diagnóstico a radiografia ao
tórax, podendo posteriormente recorrer-se a uma biopsia pleural (American
Cancer Society, 2011; Bower, & Waxman, 2006). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">Quanto ao
tratamento para esta patologia estes são limitados, uma vez que, a
quimioterapia é ineficaz e a radioterapia só é útil no controlo da dor. Assim,
recorre-se com frequência a múltiplas pleuroses (procedimento realizado para
gerar uma obliteração artificial do espaço pleural) – Bower, & Waxman,
2006.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<u><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">Referências
bibliográficas: <o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">American
Cancer Society (2011). <i>Learn about cancer</i>.
Consultado em Outubro 8, 2012 do sítio da Web:
http://www.cancer.org/cancer/index<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">Bower, M.,
& Waxman, J. (2006) <i>Compêndio de
oncologia</i>. Lisboa: Instituto Piaget.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">Gampbel, O.
(2008). Câncer do pulmão. <i>In </i>V. A. Carvalho, <i>et</i>. <i>al</i>.
(Eds.), <i>Temas em Psico-Oncologia</i> (pp.
130-133). São Paulo: Summus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">Portal de
Oncologia Português (2012). <i>O que é o cancro? Como tem origem o cancro? </i>Consultado
em Outubro 18, 2012 do sítio da Web:
http://www.pop.eu.com/portal/publico-geral/o-cancro2.html <o:p></o:p></span></div>
<span lang="EN-US" style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%; text-align: justify;">The Oncology Institute of Hope and Innovation (2007). </span><i style="text-align: justify;"><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">Types of cancer</span></i><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 200%; text-align: justify;">. Consultado em Outubro 8, 2012, do
sítio da Web: http://theoncologyinstitute.com/?pgid=10&parid=0&rid=10&lang=1 </span></div>
turning around with psycho-oncologyhttp://www.blogger.com/profile/10871476062562013188noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3957066322271877260.post-80493240457318557542013-12-16T22:53:00.001+00:002013-12-16T22:54:34.174+00:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKwoIGltyjqI4p9EHsXmCKujNflAkEU5yZfC3mLBI8ZkRZWjILvUwfPTX4o4AXR3UzDfQHyjTy90I-R_SKaE-_a3wO6_EeMj_r0akrx16DKq9feKcp-fcy7zVCNgIccYbDxPVxjivmEG0/s1600/7.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="140" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKwoIGltyjqI4p9EHsXmCKujNflAkEU5yZfC3mLBI8ZkRZWjILvUwfPTX4o4AXR3UzDfQHyjTy90I-R_SKaE-_a3wO6_EeMj_r0akrx16DKq9feKcp-fcy7zVCNgIccYbDxPVxjivmEG0/s640/7.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Um olhar sobre os profissionais de saúde </span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Ao
longo da nossa vida e do nosso quotidiano é comum cuidarmos de alguém, ora dos
nossos pais, ora dos nossos amigos, ora dos nossos companheiros, ora dos nossos
filhos ou mesmo através da profissão ou ação de voluntariado de um conjunto
alargado de indivíduos. Como podemos facilmente compreender quando falamos de
cuidado temos inerente, desde logo, a existência de uma pessoa que assume o
papel de cuidador e de outra que assume o papel de cuidado, sendo que cada um
dos elementos da relação tem as suas singularidades (Liberato, & Carvalho,
2008), levantando-se, não raras vezes, a questão: “então e quem é que cuida do
cuidador?”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Quando
transportamos esta questão para a doença oncológica, percebemos que,
comummente, as atenções tendem a estar (mais) focadas no apoio ao doente, ao
cuidado, e menos ao cuidador (Liberato, & Carvalho, 2008). Contudo, este
último também sofre, uma vez que, todos aqueles que lidam direta ou
indiretamente com o doente tendem a “vivenciar” o mesmo processo, ainda que, de
forma paralela (Pereira & Lopes, 2005).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">E os
profissionais de saúde constituem um verdadeiro exemplo disso! Enquanto equipa
que trabalha constantemente com o doente oncológico, estes elementos precisam
de atenção pois, além de estarem sujeitos, diariamente, a um conjunto de
exigências instrumentais e emocionais, lidam com uma grande pressão
psicológica. Assistem ao desespero, ao sofrimento físico, ao medo, à
proximidade da morte, à injustiça, ao sentimento de revolta, ao inadiável fim
da vida, a um conjunto alargado de sentimentos intensos manifestados pelos
doentes oncológicos (Liberato, & Carvalho, 2008). Parecendo assim evidente
que, por muito que se procure o chamado “alheamento” técnico, dificilmente
alguém conseguirá ficar absolutamente indiferente a todos estes sentimentos manifestos
pelo outro que, em tantos momentos, se nos torna tão próximo (Liberato, &
Carvalho, 2008). Deste modo, segundo a literatura, acredita-se que à semelhança
do próprio doente oncológico, a expressão emocional do profissional se revela como
um aspeto fundamental (Liberato, & Carvalho, 2008), na medida em que,
funciona como fator protetor na prevenção da origem e desenvolvimento de
algumas problemáticas, hoje já tão frequentes, como são exemplo, o esgotamento
psicológico e o síndrome <i>burnout</i>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<u><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><br /></span></u></div>
<div style="text-align: justify;">
<u><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Referências
bibliográficas</span></u><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Liberato,
R. P., & Carvalho, V. A. (2008). Estresse e síndrome de burnout em equipas
que cuidam de pacientes com câncer: cuidando do cuidador profissional. <i>In</i> V. A. Carvalho, <i>et</i>. <i>al</i>. (Eds.), Temas em
Psico-Oncologia (pp. 556-571). São Paulo: Summus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Pereira,
M. G., & Lopes, C. (2005). <i>O doente
oncológico e a sua família</i>. Lisboa: Climepsi editores.</span></div>
turning around with psycho-oncologyhttp://www.blogger.com/profile/10871476062562013188noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3957066322271877260.post-38196164659814618822013-09-11T18:50:00.000+01:002013-09-11T18:50:44.224+01:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXNRAGQdQuGQKo44jqSuQjd2r_v_cGsp-N9jVjpJ9GYlsYWE5S8WjhjLo6mjyE18lRRSQODQFW3Q93hBlgnaYutBtywiCh6OqZhAFUgHgNwcy5IWrRPvwREfRa6juGEg9jvEtT6eVOBlo/s1600/6.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="187" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXNRAGQdQuGQKo44jqSuQjd2r_v_cGsp-N9jVjpJ9GYlsYWE5S8WjhjLo6mjyE18lRRSQODQFW3Q93hBlgnaYutBtywiCh6OqZhAFUgHgNwcy5IWrRPvwREfRa6juGEg9jvEtT6eVOBlo/s400/6.png" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 200%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 13.0pt;"><span style="color: white;">Cancro da mama </span></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 200%;">O cancro da mama é das neoplasias malignas mais
frequentes atualmente (Costa, 2004 citado por Melo, Leal, & Maroco, 2006).
Ainda assim, a maioria das pessoas com cancros detetados numa fase inicial do
seu desenvolvimento sobrevive pelo menos cinco anos (American Câncer Society,
2001 citado por Tonich, & Helgeson, 2004), ou seja, apenas um terço das
mulheres diagnosticadas com cancro da mama morrem da doença (American Câncer
Society, 2010 citado por Oktay, Bellin, Scarvalone, Appling, & Helzlsouer,
2011). No entanto, o cancro da mama continua a ser “de longe a forma de cancro
e a causa de morte mais comum nas mulheres” (Ogden, 2004, p. 23). A idade é o
maior fator de risco, sendo que a probabilidade de desenvolver cancro da mama
aumenta à medida que as mulheres envelhecem. A exposição prolongada ao
estrogénio, como o início precoce da menstruação (antes dos 12 anos), o início
tardio da menopausa (depois dos 55 anos), a idade tardia do primeiro parto (30
anos ou mais), nunca ter tido filhos, ou o excesso de peso depois da menopausa,
são outros fatores de risco (Ogden, 2004). Contudo, apesar de a investigação
ter identificado estes fatores de risco, as equipas médicas especializadas (até
ao momento) ainda não são conseguem detetar se uma mulher desenvolverá cancro
da mama. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">É importante referir que apesar de ser mais
frequente este cancro surgir nas mulheres, não se pode ignorar a evidência de
que também ocorre nos homens, ainda que com uma menor incidência.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Existem dois tipos principais de cancro da mama:
os não invasivos (cancros restringidos aos ductos ou lóbulos (constituintes da
mama), que não se espalharam para além da camada de tecido onde se
desenvolveram) e os invasivos (cancros que começaram a espalhar-se para o
tecido circundante) – Ogden, 2004.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Em termos de diagnóstico considera-se que existem
quatros estádios de diagnóstico (Holland, 1998b; Passos Coelho, 2006; Wittekind
et al., 2005 citado por Patrão, 2007). No primeiro estádio, ainda não há
extensão da doença além da mama e o tumor não tem mais de 2 centímetros de
tamanho. O segundo carateriza-se pela existência de metástases nos gânglios
linfáticos móveis e o tamanho do tumor situa-se entre os 2 e os 5 centímetros.
Já no terceiro estádio, o tumor tem mais do que 5 centímetros e verificam-se
metástases nos gânglios linfáticos. Por fim, o quarto estádio caracteriza-se
pela existência de um tumor com qualquer tamanho e com extensão direta à parede
torácica ou à pele, havendo metástases noutros órgãos. À medida que os estádios
progridem, o prognóstico piora (Patrão, 2007).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">As opções de tratamento passam pela cirurgia,
radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal e imunoterapia, podendo os
tratamentos serem locais ou sistémicos. A cirurgia e a radioterapia são
tratamentos locais, usados para remover, destruir ou controlar as células
cancerosas de uma área específica; a quimioterapia e as terapias hormonais e
biológicas são tratamentos sistémicos usados para destruir ou controlar as
células cancerosas em todo o corpo (Bower, & Waxman, 2006; Ogden, 2004). No
caso da cirurgia, pode optar-se pela nodulectomia (é removido apenas o nódulo
canceroso), pela quadrantectomia (é removido um quarto de mama), ou pela
mastectomia (toda a mama é removida). Quanto à reconstrução da mama, algumas
mulheres querem a reconstrução imediata da mesma (através da inserção de
implantes), enquanto que outras querem evitar mais uma operação e satisfazem-se
com o uso de próteses no lado vazio do sutiã (Ogden, 2004).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Referências
Bibliográficas:</span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Bower, M., & Waxman, J. (2006) <i>Compêndio de oncologia</i>. Lisboa:
Instituto Piaget.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Melo, V., Leal, I.,
& Maroco, J. (2006). Estudo preliminar de um questionário de PTSD em
mulheres sobreviventes de cancro da mama. In I. Leal, J. P. Ribeiro, & S.
N. Jesus (Eds.), Saúde, bem-estar e qualidade de vida: actas do 6º congresso
nacional de psicologia da saúde (pp. 407 – 413). Faro: Instituto Superior de
Psicologia Aplicada.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Ogden, J. (2004). <i>Compreender o cancro da mama</i>. </span><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Lisboa: Climepsi
Editores.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span lang="EN-US" style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">Oktay, J. S., Bellin, M. H., Scarvalone, S.,
Appling, S., & Helzlsouer, H. J. (2011). Managing the impact of
posttreatment fatigue on the family: breast cancer survivors share their
experiences. </span><i><span style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">Families, Systems, &
Health,</span></i><span style="font-size: 13pt; line-height: 200%;"> 29, 2, 127–137. DOI: 10.1037/a0023947</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Patrão, I. (2007). O ciclo psico-oncológico no
cancro da mama: estudo do impacto psicossocial do diagnóstico e dos tratamentos
[versão online]. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa Instituto Superior
Psicologia Aplicada. Tese de doutoramento.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span lang="EN-US" style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">Tomich, P. L., & Helgeson, V. S. (2004). Is
finding something good in the bad always good? benefit finding among women with
breast cancer. </span><i><span style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">Health Psychology, 23</span></i><span style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">, 1, 16-23. DOI:
10.1037/0278-6133.23.1.16</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
turning around with psycho-oncologyhttp://www.blogger.com/profile/10871476062562013188noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3957066322271877260.post-37266478543713632752013-07-11T10:25:00.000+01:002013-07-11T10:25:31.470+01:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2FAx-jQ8ERO_hk-LE6cH7be7zrXUo-8GvO51-UyMkhXcb02OuUzWMQI4jm8whgWF2sYYkRXMZhOX8cPmDLqTAZbzhCGousM0OJi6HRYZKYxpf3rjS-1DM0kwJZwVcoEqSp7-HZEdZGfY/s1600/post+5.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="113" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2FAx-jQ8ERO_hk-LE6cH7be7zrXUo-8GvO51-UyMkhXcb02OuUzWMQI4jm8whgWF2sYYkRXMZhOX8cPmDLqTAZbzhCGousM0OJi6HRYZKYxpf3rjS-1DM0kwJZwVcoEqSp7-HZEdZGfY/s640/post+5.png" width="640" /></a></div>
<span style="background-color: white;"><span style="color: white;">Intervenção psicológica no luto em oncologia </span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%;">A
palavra luto deriva do latim “luctus”, que significa “dor, pesar, aflição”.
Apesar de ser na sua maioria das vezes associada apenas à reação perante a
morte de um ente querido, o luto engloba também outro tipo de perdas, como
separações familiares, o fim de uma relação amorosa ou a perda do estatuto de
pessoa saudável devido ao diagnóstico de uma doença grave. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%;">Perante
o diagnóstico de cancro, o doente entra habitualmente num processo de luto pela
perda da sua funcionalidade e autonomia, dos seus sonhos e esperanças e de um
futuro com os seus entes queridos (Rando, 1986). Quando a doença progride até
ao momento em que não existe a possibilidade de cura, o doente oncológico e os
seus familiares enfrentam também um luto antecipatório, que diz respeito ao
total de reações cognitivas, afetivas, sociais e culturais a uma morte esperada
(Knott & Wild, 1986; Rando, 2000). Aqui, o doente terá que se adaptar a uma
série de mudanças emocionais, sociais, espirituais, físicas, cognitivas e
comportamentais, designadamente, reconhecer e adaptar-se às múltiplas perdas,
pensar constantemente sobre o passado, desvincular-se da família e amigos e
passar por períodos de tristeza, choro ou ansiedade (Periyakoil &
Hallenbeck, 2002). Por sua vez, a família deverá partilhar entre si conhecimentos
sobre a realidade de uma morte próxima e a experiência da dor do luto (Rosen,
1990). Além disso, a família fará nesta altura uma reorganização do sistema
familiar e os seus objetivos serão também redirecionados. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%;">O
luto é vivenciado pelas pessoas de diferentes formas, na sua expressão e
duração. Contudo, a literatura sobre o tema sugere que a maioria dos indivíduos
demora entre um a dois anos a recuperar do processo de luto – considera-se que
este processo foi bem resolvido quando a pessoa enlutada consegue falar no ente
querido sem sentir dor, reajustar-se a um ambiente do qual o falecido já não
faz parte e estabelecer novos vínculos com outras pessoas (Parkes, 1971; Stroebe,
Stroebe & Domittner, 1988; Worden, 2003). Além disso, no período de um ano
o indivíduo enlutado passa por todas as festividades e acontecimentos
significativos na família (ex. aniversários, Natal, Páscoa, entre outros), pelo
que habitualmente a pessoa não recupera o seu funcionamento habitual num
período de tempo inferior a este. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%;">Em
suma, as reações ao luto são muito diversas e a maioria das pessoas não
regressa à normalidade num período inferior a 12 meses. Além disso, e
principalmente na doença oncológica, o processo de luto inicia-se muitas vezes
antes da morte efetiva, pelo que as pessoas necessitam de tempo e espaço para
se adaptarem a uma nova realidade. Aqui, os profissionais de saúde têm um papel
preponderante, ao avaliarem a necessidade de um acompanhamento psicológico e/ou
psiquiátrico ao doente e/ou aos seus familiares.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 150%;"><span style="font-size: xx-small;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: right;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 150%;"><b>Por Susana Carvalho</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 25px;">Mestre em Psicologia Clínica e da Saúde pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, Estagiária Profissional na Unidade de Psico-Oncologia da Liga Portuguesa Contra o Cancro - Núcleo Regional do Norte.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: justify;">
<b><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: EN-US;">Referências:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: EN-US;">Knott, J., & Wild, E. (1986). Anticipatory grief
and reinvestment. In T. Rando (ed.), <i>Loss
and Anticipatory Grief </i>(pp. 55-60). New York: Lexington Books.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: EN-US;">Parkes, C. (1971). The first year of bereavement. A
longitudinal study of the reaction of London widows to the death of their
husbands<i>. Psychiatry, 33</i>, 444–67.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: EN-US;">Periyakoil, V., & Hallenbeck, J. (2002).
Identifying and managing preparatory grief and depression at the end of life. <i>American Family Physician, 65</i>, 883–890,
897–898.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: EN-US;">Rando, T. (1986). A comprehensive analysis of
anticipatory grief: perspectives, processes, promises, and problems. In T.
Rando (ed.), <i>Loss and Anticipatory Grief</i>
(pp. 3-37). Massachusetts: Lexington Books.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: EN-US;">Rando, T. (2000). Anticipatory mourning: what it is
and why we need to study it. In T. Rando (ed.), <i>Clinical Dimensions of Anticipatory Mourning: Theory and Practice in
Working with the Dying, their Loved Ones, and their Caregivers</i> (pp. 17-50).
USA: Research Press.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: EN-US;">Rosen, E. (1990). <i>Families
Facing Death: Family Dynamics of Terminal Illness</i>. Massachusetts: Lexington
Books.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: EN-US;">Stroebe, W., Stroebe, M., Domittner, G. (1988).
Individual and situational differences in recovery from bereavement: a risk
group identified. <i>Journal of Social
Issues, 44</i>, 143–58.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: EN-US;">Worden, J. (2003). <i>Grief
counseling and grief therapy: a handbook for the mental health practitioner</i>.
New York: Brunner- Routledge.<o:p></o:p></span></div>
turning around with psycho-oncologyhttp://www.blogger.com/profile/10871476062562013188noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3957066322271877260.post-9803370080680124632013-05-15T13:08:00.001+01:002013-05-15T13:08:18.482+01:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9flxFHt9UenxFTP85YLOSk0WYhM41Hl2AFMieAy2lzWDmF16xvf73saZtUctIL1qcNs-2UD0vPhT1h3ROhmTSxxIDg-UdfT11NWGlYBu4aENJb3Un4QXRthL8GNl9dctGhSgJhre6RNQ/s1600/post+4.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="278" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9flxFHt9UenxFTP85YLOSk0WYhM41Hl2AFMieAy2lzWDmF16xvf73saZtUctIL1qcNs-2UD0vPhT1h3ROhmTSxxIDg-UdfT11NWGlYBu4aENJb3Un4QXRthL8GNl9dctGhSgJhre6RNQ/s640/post+4.png" width="640" /></a></div>
<span style="color: white;">Cancro colo-retal </span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">O
cólon e o reto são parte integrante do sistema digestivo. A função do sistema
digestivo relaciona-se com o processamento e remoção dos nutrientes (ex. vitaminas)
a partir dos alimentos, assim como com a eliminação dos resíduos desnecessários.
Este sistema é então composto pelo esófago, estômago e intestinos delgado e
grosso. A primeira parte do intestino é designada de intestino grosso ou cólon,
já a parte posterior designa-se de reto e canal anal (cf. Figura 1).</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOrSOdA13B3G5goVFupeb13kh0DxCx6XZp6LkQbnpPOLLtdzq1U0j9cF4AHJjiFnsq0AtXZYTA6of_6JxMq-1jkSBgDaI6kUgGssf8VAEzKcSiLVKjQ4qkraEcpbEep7K8PRz7R0AqJNI/s1600/post+4+imagem.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOrSOdA13B3G5goVFupeb13kh0DxCx6XZp6LkQbnpPOLLtdzq1U0j9cF4AHJjiFnsq0AtXZYTA6of_6JxMq-1jkSBgDaI6kUgGssf8VAEzKcSiLVKjQ4qkraEcpbEep7K8PRz7R0AqJNI/s1600/post+4+imagem.bmp" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Figura 1 - Constituição do intestino</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Uma
grande maioria dos cancros colo-retais desenvolvem-se lentamente e ao longo de
vários anos, sendo que antes da existência de um cancro há, com frequência, o
crescimento de um tecido no revestimento interno do cólon ou do reto, os
designados pólipos não cancerosos. Alguns destes pólipos podem transformar-se
em cancro, de notar que nem sempre tal acontece. Quanto às metástases há a
possibilidade de as células cancerosas passarem para a corrente sanguínea ou
para os vasos linfáticos (pequenos canais que carregam resíduos e líquidos) e
desta forma instalarem-se noutras partes do corpo (ex. fígado) – American
Cancer Society, 2011. Este tipo de cancro é uma das principais causas de
morbidade no ocidente, sendo a terceira causa de morte em todo o mundo. Em
Portugal, este cancro corresponde à segunda forma de cancro mais comum, com
maior incidência nos homens (Bower, & Waxman, 2006; Evangelista, 2008; Portal
de Oncologia Português, 2012).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Relativamente
aos fatores que estão associados à origem deste cancro encontra-se o
diagnóstico de colite ulcerosa, alguns fatores genéticos (polipose adenomatosa
familiar e cancro colo-retal hereditário sem polipose), uma dieta alimentar
baseada no consumo de carnes vermelhas, bem como o consumo de tabaco e de
álcool. Estes pacientes em termos de sintomas apresentam um histórico de
alterações de hábitos intestinais, sangramento retal, perda de peso e dores abdominais.
Quanto aos exames de diagnóstico e prevenção é fundamental a colonoscopia,
endoscopia, exame retal, testes sanguíneos, radiografia torácica, testes de
função renal e hepática (American Cancer Society, 2011; Bower, & Waxman,
2006; Evangelista, 2008).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Ao
nível dos tratamentos, à semelhança de outros cancros surge como fundamental a
cirurgia (colectomia ou resseção abdominoperitoneal), em que o tumor é retirado
juntamente com uma boa parte de tecido normal. Além disso, o tipo de cirurgia
deve ser definido consoante o tumor e a sua localização. Os tumores com uma
porção superior e da parte média do reto devem ser tratados com resseção
anterior, já as lesões na parte inferior do reto devem ser tratadas por resseção
abdominoperineal que requer uma colostomia permanente. Em termos das
consequências da cirurgia pode surgir disfunção da bexiga, tal como disfunções
sexuais nos homens (ejaculação retardada e impotência erétil). Sobre os
tratamentos adjuvantes são recorrentes a quimioterapia e a radioterapia (Bower,
& Waxman, 2006).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<u><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Referências
bibliográficas:</span></u></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">American Cancer Society (2011). <i>Learn about cancer</i>.
</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Consultado em Outubro 8,
2012 do sítio da Web: http://www.cancer.org/cancer/index</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 200%;">Bower, M., & Waxman, J. (2006) </span><i style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 200%;">Compêndio de oncologia</i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 200%;">. Lisboa:
Instituto Piaget.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 200%;">Evangelista, J. (2008). Câncer Gastrointestinal.
</span><i style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 200%;">In</i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 200%;"> V. Carvalho, </span><i style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 200%;">et</i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 200%;">. </span><i style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 200%;">al</i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 200%;">.
(Eds.), </span><i style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 200%;">Temas em Psico-Oncologia</i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 200%;">. São
Paulo: Summus.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 200%;">Portal de Oncologia Português (2012). </span><i style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 200%;">O que é
o cancro? Como tem origem o cancro? </i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13pt; line-height: 200%;">Consultado em Outubro 18, 2012 do sítio
da Web: http://www.pop.eu.com/portal/publico-geral/o-cancro2.html</span></div>
</div>
turning around with psycho-oncologyhttp://www.blogger.com/profile/10871476062562013188noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3957066322271877260.post-14416122549408700462013-04-09T21:05:00.000+01:002013-04-09T21:11:57.559+01:00<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGQhbKLOZfk4m1IB2rHQ6baTTqOVE1bKDXpLNi9JpJ75S5DpvYgnsCcP6YxYe_mPxhF6kj8NPpVyJjM01C9b53ZOkiLxm-z4x8Vs90YAk_CHLWgplFKt0r7Bx2TchmNGmO2q7JHjzjL74/s1600/post+3.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGQhbKLOZfk4m1IB2rHQ6baTTqOVE1bKDXpLNi9JpJ75S5DpvYgnsCcP6YxYe_mPxhF6kj8NPpVyJjM01C9b53ZOkiLxm-z4x8Vs90YAk_CHLWgplFKt0r7Bx2TchmNGmO2q7JHjzjL74/s640/post+3.png" height="120" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: xx-small; line-height: 200%;">As vivências do casal face à doença oncológica </span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%;">Os
acontecimentos de vida catastróficos desafiam os processos de assimilação e
acomodação dos casais, como tal, até as relações românticas com bom
funcionamento podem ser afetadas quando enfrentam uma situação de doença
(Fergus, & Gray, 2009). </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%;">Assim,
como resultado do diagnóstico e tratamento de uma doença oncológica, os casais
enfrentam variados agentes <i>stressores</i>
designadamente a renegociação de papéis e das responsabilidades familiares, os
sentimentos de inquietação, um menor envolvimento sexual, um aumento da tensão
financeira e a presença de barreiras comunicativas e de pensamentos de perda,
morte e abandono. Note-se ainda que tanto os pacientes como os seus
companheiros relatam elevados níveis de angústia e de comorbilidade psicológica
em comparação com a população em geral (Fergus, & Gray, 2009; </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Northouse,
& </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri;">Peters-Golden, 1993</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">;
Northouse,</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%;"> Templin, Mood, & Oberst,</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;"> 1998</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%;">).
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%;">Deste
modo, é indispensável que o casal, conjuntamente, descubra qual a melhor forma
de enfrentar o <i>stress </i>e a sobrecarga.
Sendo que consideráveis evidências empíricas demonstram que uma comunicação
aberta e construtiva, caracterizada pelo conhecimento do problema e pela
partilha dos sentimentos mais profundos, envolvendo o parceiro nas discussões e
tomadas de decisão (<i>active engaging</i>),
fomenta a adaptação ao cancro e está associada a uma maior satisfação e
adaptação conjugal (Hagedoorn, </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-no-proof: yes;">Sanderman, Bolks, Tuinstra,
& Coyne, 2008)</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%;">. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%;">Contrariamente,
não falar da experiência associada à doença e proteger o parceiro das
preocupações, escondendo-lhe problemas (<i>protective
buffering</i>), aumenta o risco de angústia e desgaste, estando associado a uma
menor satisfação relacional (Hagedoorn et al., 2008). Outra situação passível
de ocorrer é a inexistência de reciprocidade em relação à comunicação, ou seja,
somente</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;"> um dos
membros do casal desejar comunicar com o outro sobre a doença oncológica, o que
poderá originar um problema de ajustamento entre a díade (Kornblith et al.,
2006).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Na
realidade, o modo como o casal enfrenta esta situação de crise está
determinada, em grande medida, pelo seu funcionamento anterior, ou seja, pela
qualidade da relação antes do diagnóstico da doença (Kornblith et al., 2006;
Manne, 1994). </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%;">De salientar ainda que os conflitos/tensões
conjugais são indubitavelmente mais prejudiciais para a relação,
comparativamente com os benefícios resultantes das trocas de apoio (Fergus,
& Gray, 2009). </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Pode-se então
concluir que a doença não é apenas uma ameaça ao bem-estar psicoemocional e
psicossexual do doente, na medida em que requer um grande ajustamento por parte
deste, do seu companheiro e do casal enquanto díade (Barradas, & Fradique,
2009).<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;"><b>Por Joana Teixeira </b></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 11pt; line-height: 150%; text-align: justify;">Estudante
do Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde da Faculdade de Psicologia e de
Ciências da Educação da Universidade do Porto (estagiária curricular na Unidade
de Psico-Oncologia da Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo Regional do
Norte)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: left;">
<u><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Referências Bibliográficas:<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="Default" style="line-height: 150%;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;">Barradas, S.,
& Fradique, F. (2009). <i>Avaliação da
Qualidade de Vida e Ajustamento Diádico em Mulheres com Cancro Ginecológico e
de Mama. </i>Dissertação de Mestrado, Faculdade de Psicologia e de Ciências da
Educação da Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-no-proof: yes;">Fergus, K. D., & Gray, R. E. (2009). </span><span lang="EN-GB" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-GB; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-no-proof: yes;">Relationship vulnerabilities during
breast cancer: patient and partner perspectives. <i>Psycho-Oncology, 18 </i>(12), 1311-1322.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;">
<span lang="EN-GB" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-GB; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-no-proof: yes;">Hagedoorn, M., Sanderman, R., Bolks,
H. N., Tuinstra, J., & Coyne, J. C. (2008). Distress in couples coping with
cancer: A meta-analysis and critical review of role and gender effects. <i>Psychological Bulletin, 134 </i>(1), 1-30.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Kornblith, A., Regan, M., Kim, Y., Greer,
G., Parker, B., Bennet, S., & Winer, E. (2006). Cancer-related
communication between female patients and male partners scale: a pilot study. <i>Psycho-Oncology</i>,
<i>15,</i> 780-794.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Manne, S. (1994). Couples coping with cancer: Research
issues and recent findings. <i>Journal of Clinical Psychology in Medical
Settings</i>, <i>1 </i>(4), 317-330.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 2;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri;">Northouse, L. L., & Peters-Golden, H. (1993).
Cancer and the family: Strategies to assist spouses. <i>Seminars in Oncology Nursing, 9</i>, 74 - 82.<o:p></o:p></span></div>
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">Northouse, L. L.,
Templin, T., Mood, D., & Oberst, M. (1998). Couples adjustment to breast
cancer and benign breast disease: A longitudinal analysis<i>. Psycho-Oncology</i>, <i>7</i>,
37–48.</span></div>
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">
</span>turning around with psycho-oncologyhttp://www.blogger.com/profile/10871476062562013188noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3957066322271877260.post-56037417420076967132013-03-18T20:28:00.000+00:002013-04-09T21:42:48.696+01:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh__GfAlAeJLKUGrD6w_yepAet_fDZjWCGKfo-M_rtRTXqvgvvBciYpl2I9H8-ptGZ2GJmCX3NEXRTYaarZ0wJYXFJv5rkvIj-EDQ1Mfu7OTtjKb_PgLc1lyDQoR2O3dPgo0VaOVRx1jfo/s1600/post+1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh__GfAlAeJLKUGrD6w_yepAet_fDZjWCGKfo-M_rtRTXqvgvvBciYpl2I9H8-ptGZ2GJmCX3NEXRTYaarZ0wJYXFJv5rkvIj-EDQ1Mfu7OTtjKb_PgLc1lyDQoR2O3dPgo0VaOVRx1jfo/s1600/post+1.png" height="175" width="640" /></a><span style="color: white;">Psico-oncologia de que falamos? </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<div style="line-height: 200%;">
<span style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">Como podemos aferir, a
componente psicológica na compreensão do desenvolvimento do cancro, na
adaptação ao mesmo e no seu tratamento é cada vez mais reconhecida. Existindo
mesmo uma subespecialidade científica, a psicologia oncológica ou
psico-oncologia, que se debruça sobre a investigação e a intervenção nas
perturbações psicossociais associadas ao diagnóstico e tratamento do doente com
cancro, da sua família e do serviço de saúde (Holland, 1989, citado por Pereira
& Lopes, 2005). Do ponto de vista histórico vale a pena lembrar que, desde
a Antiguidade, o cancro tem sido associado a estados emocionais, embora apenas
nos nossos dias essa associação tenha adquirido mais clareza, bem como a
necessidade de combinar tratamento do cancro com cuidados psicológicos (Veit
& Carvalho, 2008).</span></div>
<div style="line-height: 200%;">
<span style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">A psico-oncologia é relativamente recente e
constitui-se numa área do conhecimento da psicologia da saúde (Veit & Carvalho,
2008), que se desenvolveu com base na necessidade de interligar conhecimentos,
estudos e interesses da oncologia e da psicologia para estudar as dimensões
psicológicas presentes no diagnóstico de cancro (Neme, 2010). De modo
semelhante, Gimenes (1994, citado por Carvalho, 2002; Júnior, 2001; Veit, &
Carvalho, 2008) define psico-oncologia como uma área de interface entre a
oncologia e a psicologia, tomando por base conceções de saúde e doença
inerentes ao modelo biopsicossocial que se ocupa com a (1) identificação do
papel de fatores psicossociais, tanto na etiologia quanto no desenvolvimento da
doença; (2) a identificação de fatores de natureza psicológica envolvidos na
prevenção e reabilitação do doente oncológico; (3) e com a sistematização de um
corpo de conhecimentos que possa fornecer informação tanto à assistência
integral do paciente oncológico e de sua família, como também à formação de
profissionais de saúde envolvidos no tratamento.</span></div>
<div style="line-height: 200%;">
<span style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">Tendo em consideração as investigações efetuadas ao
longo do tempo, compreende-se que o acompanhamento psicológico não só do
paciente oncológico, como também dos seus familiares, em todas as etapas do
tratamento, reveste-se numa componente indispensável do processo oncológico
(Bearison & Mulhern, 1994; Carvalho, 1994; Dahlquist, Czyzewski &
Jones, 1996; Gimenes, 1996 citados por Júnior, 2001). Neste sentido, a
psiconeuroimunologia tem vindo a confirmar que estados psicológicos “saudáveis”
poderão ser promissores de uma evolução mais positiva da doença, uma vez que se
o doente estiver fragilizado psicológica e emocionalmente o sistema imunitário
ficará igualmente frágil, não respondendo de modo tão favorável aos tratamentos
(Tapadinhas, & Ribeiro, 2004).</span></div>
<span style="color: white; font-size: xx-small;"><span style="background-color: white; line-height: 20px;">.</span></span></div>
<div style="line-height: 200%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<u><span style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">Referências
Bibliográficas:</span></u><br />
<span style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">Carvalho, M. M. (2002). Psico-oncologia: história,
características e desafios. </span><i style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">Psicol. USP, 13</i><span style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">, 1, 151-166.</span></div>
<div style="line-height: 200%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">Junior, A. L. C. (2001). O desenvolvimento da
psico-oncologia: implicações para a pesquisa e intervenção profissional em
saúde. </span><i style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">Psicologia cienc. prof.</i><span style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">, </span><i style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">21</i><span style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">, 2, 36-43.</span><br />
<span style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">Neme, C. M. B. (2010). </span><i style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">Pisco-oncologia:
caminhos e perspectivas</i><span style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">. São Paulo: Summus editorial.</span><br />
<span style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">Pereira, M. G., & Lopes, C. (2002). </span><i style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">O
doente oncológico e a sua família</i><span style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">. Lisboa: Climepsi editores.</span><br />
<span style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">Tapadinhas, A. R., & Ribeiro, J. L. (2004).
Estratégias de coping face ao adoecer da mama: estudo com o questionário Brief
COPE. In J. Ribeiro & I. Leal (Eds.), A psicologia da saúde num mundo em
mudança: resumos do 5º congresso nacional de psicologia da saúde (pp. 545-550). Lisboa: Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde.</span><br />
<span style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">Veit, M. T., & Carvalho,V. A. (2008).
Psico-oncologia: definições e área de atuação. </span><i style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">In </i><span style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">V. A. </span><span style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">Carvalho, </span><i style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">et</i><span style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">. </span><i style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">al</i><span style="font-size: 13pt; line-height: 200%;">. (Eds.), Temas em Psico-Oncologia (pp.
15-19). São Paulo: Summus.</span></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<u1:p></u1:p></div>
</div>
</div>
turning around with psycho-oncologyhttp://www.blogger.com/profile/10871476062562013188noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3957066322271877260.post-4754324283507797662013-03-01T12:25:00.003+00:002013-03-19T09:20:26.174+00:00<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTnqJjpH7oZlWFAPneLurh_FcdIv44sIxvaFED5S-MOoWvijJNSL0pCgCzUgB-XhDdKXc-n0JhFnq6Z2nHC-y87oGxa4gR04KqQStMhl5H113tRlXGDgF_1-xzyNTTEXbtPfL5VCwtaIE/s1600/Imagem1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTnqJjpH7oZlWFAPneLurh_FcdIv44sIxvaFED5S-MOoWvijJNSL0pCgCzUgB-XhDdKXc-n0JhFnq6Z2nHC-y87oGxa4gR04KqQStMhl5H113tRlXGDgF_1-xzyNTTEXbtPfL5VCwtaIE/s1600/Imagem1.png" height="118" width="640" /></a></div>
<span style="color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: xx-small; line-height: 200%;">turning around with psycho-oncology the blog </span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13.5pt; line-height: 200%;">O espaço "turning around with
psycho-oncology" nasce de uma partilha de ideias entre duas
"caçulas" daquilo que é a prática da psicologia clínica em contexto
de saúde e da crença de que o conhecimento é algo que nos reveste enquanto
seres humanos. For what? Para quê? Não mais do que uma forma de partilha e de
comunicação social. Um espaço escolhido para abordar toda uma série de
temáticas que enviesadas pelo nosso olhar, serão destacadas como as mais
prementes a cada momento. No fundo, será apenas uma resenha que tem como objetivo
permitir dar continuidade a algumas vivências, significados consumados e
diálogos trauteados. Esta contemplação pela "psycho-oncology", surge
da fusão da admiração quer pela psicologia, quer pela oncologia, com ênfase na
aquisição prévia da importância desta unificação. </span></div>
</div>
turning around with psycho-oncologyhttp://www.blogger.com/profile/10871476062562013188noreply@blogger.com0