8 de maio de 2014

Dia Mundial do Cancro do Ovário                                                                                 
Os ovários são glândulas reprodutivas do sexo feminino que produzem os óvulos (gâmeta feminino) e sendo também responsáveis pela produção de estrogénio e progesterona. Cada mulher tem dois ovários, um em cada lado do útero. Deste modo, o cancro do ovário pode ser uni ou bilateral, sendo este maioritariamente de origem epitelial, isto é, localizado na superfície ovariana (American Cancer Society, 2011; Mantese, 2008). Esta patologia é responsável por 4% dos cancros que ocorrem na mulher, sendo a neoplasia dos tumores ginecológicos que com mais frequência conduz à morte na mulher. Este aspeto deve-se essencialmente à deteção tardia deste tumor  (American Cancer Society, 2011; Bower, & Waxman, 2006; Mantese, 2008).
Em termos dos principais fatores de risco surgem os aspetos genéticos como bastante relevantes, o facto de não ter tido filhos, a idade (mais frequente em idades mais avançadas), obesidade, entre outros (American Cancer Society, 2011; Bower, & Waxman, 2006; Mantese, 2008). A sintomatologia comummente relaciona-se com sensação de peso no baixo-ventre, distensão e dor abdominal, problemas gastrointestinais, aumento da frequência urinária, sangramento pós-menopáusico e perda de peso num pequeno espaço de tempo (Bower, & Waxman, 2006; Mantese, 2008).
A cirurgia, a quimioterapia adjuvante e a terapia hormonal são os tratamentos mais frequentemente utilizados para o tratamento do cancro do ovário (American Cancer Society, 2011; Bower, & Waxman, 2006; Mantese, 2008). Quanto ao prognóstico, pacientes com cancro do ovário em estádios menores (IA, IB) apresentam 95% de sobrevivência, já em estádios intermediários (IC) é um pouco mais variável indicando a probabilidade de 63% de sobrevivência até cinco anos. Já as pacientes que evidenciam um desenvolvimento tumoral mais avançado têm menores taxas de sobrevivência sendo de 30% para cinco anos. Percebe-se também que quanto mais cedo for efetuado o diagnóstico, mais elevadas são as taxas de sobrevivência (Bower, & Waxman,2006).

Referências bibliográficas:
American Cancer Society (2011). Learn about cancer. Consultado em Outubro 8, 2012 do sítio da Web: http://www.cancer.org/cancer/index
Bower, M., & Waxman, J. (2006). Compêndio de oncologia. Lisboa: Instituto Piaget.

Mantese, J. C. (2008). Câncer ginecológico: ovário, útero e vagina. In V. A. Carvalho, etal. (Eds.), Temas em Psico-Oncologia (pp. 59-66). São Paulo: Summus.

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